quarta-feira, 9 de julho de 2008

A divina proporção

Se intelectualmente não somos todos iguais, estéticamente muito menos.
Le Corbusier instituiu a proporção perfeita para o corpo humano, no entanto não basta instituir o belo para sêlo. Ao longo dos anos os ideais de beleza têm-se alterado e os preconceitos também.

Hoje todas as conversas cá em casa têm girado em torno do peso, gorduras, comida e, implicida e explicitamente, na necessidade de eu perder peso. Devo confessar que apesar do peso, tamanho e gorduras que fazem parte de mim (como de resto de qualquer pessoa) me tenho sentido bastante confortável comigo mesma. Só me passo quando estes comentários vêm das pessoas que mais amo e quando não tenho as defesas preparadas. É lógico que o dizem porque gostam de mim e me querem ver feliz. O que não percebem é que a associação (de certa forma ilógica) que faço é de rejeição e de que para gostarem de mim preciso de não ser assim.
Sei que vivo neste tempo e que a vontade de viver há umas décadas atrás, ser um ideal de beleza e adorada por toda a "plebe" não é suficiente para que isto seja real. E que por muito que eu me ache fantástica, só às vezes consigo convencer os que me rodeiam.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Já não pareço doente!

É verdade! Após uma manhã e uma horinha de fim-de-tarde ao sol, já não tenho aquele ar de branco mais branco não há, que usualmente promove a hedionda pergunta: "estás doente?".
Embora eu me ache super-bronzeada, sei que para "os outros" apenas tenho qualquer coisa de diferente que não se consegue perceber bem o que é mas que pareço mais descansada, contente, feliz, sei lá, mais saudável!
E claro que, como não podia deixar de ser, eu com a minha mania de ser tão independente, não pedi ajuda para pôr o protector solar e apanhei um mini-escaldão no meio das costas com uma forma quase artística. Tenho umas dedadas na zona dos ombros e o risco do atilho do biquini a atravessar-me as costas. Por sinal um risco muito direitinho...